quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sonnets from The Portuguese XLIII


Como posso amar-te?
Deixa-me contar-lhe as maneiras
Amo-te tão intensamente, com tanta amplitude,
e ao extremo que minha alma possa alcançar...
Um sentimento de graça tão sublime,
incapaz de avistar o fim.
Amo-te como no horizonte de cada dia,
mais precisamente pelo calado sol e cair da noite
Amo-te sinceramente, como os homens que lutam pela justiça.
Amo-te puramente, como aqueles que esperam nas suas orações
Amo-te com a mesma paixão que foram colocadas em minhas
antigas magóas e nas minhas crenças infantis.
Amo-te com um amor que eu achava estar perdido,
junto com minhas filosofias cristãs.
Amo-te com a respiração, sorrisos, lágrimas de toda minha vida.
E se Deus permitir, "Amar-te-ei ainda melhor após a morte".
Comentários: Tradução baseada teoricamente na semântica, para tentar ser fiel ao pensamento da autora.
Este poema realmente era um exemplo de um amor: forte e verdadeiro. Um amor proibido pelo pai,mas de incontestável poder.